21 de nov. de 2010


O cigarro é um dos produtos de consumo
mais vendidos no mundo. Comanda legiões de compradores leais e tem um mercado em rápida expansão. Satisfeitíssimos, os fabricantes orgulham-se de ter lucros impressionantes, influência política e prestígio. O único problema é que seus melhores clientes morrem um a um.

     A revista The Economist comenta: “Os cigarros estão entre os produtos de consumo mais lucrativos do mundo. São também os únicos produtos (legais) que, usados como manda o figurino, viciam a maioria dos consumidores e muitas vezes o matam.” Isso dá grandes lucros para a indústria do tabaco, mas enormes prejuízos para os clientes.

      Segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças, dos Estados Unidos, a vida dos fumantes americanos é reduzida, coletivamente, todo ano, em uns cinco milhões de anos ,cerca de um minuto de vida a menos para cada minuto gasto fumando.“ O fumo mata 420.000 americanos por ano”, diz a revista Newsweek. “Isso equivale a 50 vezes mais mortes do que as causadas pelas drogas ilegais”

Fonte

Gabriel Schitz
Bruno

1°A

20 de nov. de 2010

Cidades pequenas ignoram lei antifumo!

Mais de um ano depois da vigência da legislação no Estado, donos de bares e restaurantes do interior têm dificuldade em barrar clientes
José Maria Tomazela ALAMBARI (SP) - O Estado de S.Paulo

A comerciante Juraci Aparecida de Camargo, instalada no bairro do Tatetu, em Alambari, a 142 km de São Paulo, está desanimada. Apesar dos cartazes da Lei Estadual 13.541, fregueses do Bar do Luis insistem em fumar no estabelecimento. Nas pequenas cidades do interior percorridas pelo Estado, o problema é comum. A cultura do cigarro e a falta de fiscalização fazem com que a lei antifumo não seja respeitada.

"Já chamei a atenção, até pendurei um isqueiro na porta para a pessoa fumar lá fora, mas não adiantou", diz a dona do Bar do Luis. Juraci conta que os jovens até respeitam: a resistência maior é das pessoas idosas. "Os mais velhos dizem que a lei é besteira, que a vida toda fumaram e, se falo em chamar a polícia, dizem que vão mandar o policial ir atrás de bandido."
A comerciante até tentou registrar boletim de ocorrência para evitar uma possível multa, mas desistiu. "Um freguês que é policial disse que seria perda de tempo porque a lei não pegou."
A lei, de maio do ano passado, proibiu o fumo em bares, restaurantes, casas noturnas, padarias, farmácias, açougues, supermercados e repartições públicas. Mas, segundo os comerciantes de rincões do interior paulista, faltam fiscais. As blitze, quando existem, se restringem a shows e casas noturnas.
Convivência. Nas pequenas comunidades onde todos se conhecem, os donos de bares têm dificuldade em barrar fumantes. No Bar do Márcio, também no Tatetu, um homem fumava jogando bilhar dentro do estabelecimento. "O local é bem aberto e a fumaça vai embora", justificou o comerciante Márcio Gomes.
No distrito do Bom Retiro da Esperança, município de Angatuba (a 214 km de São Paulo), enquanto o comerciante Gerson Aparecido Meira, do Tofikos Bar, dizia que a lei estava sendo cumprida, um rapaz fumava tranquilamente na sala de bilhar. Meira até improvisou um porta-cigarros na entrada do bar. "A pessoa está fumando fora e quer pegar uma cerveja, ela não precisa nem apagar o cigarro." O aposentado Josué das Neves ignorou a facilidade e entrou no bar com o cigarro aceso. "Foi distração." O comerciante diz que a Guarda Municipal passou duas vezes para verificar o cumprimento. "Mas foi logo depois que a lei entrou em vigor."
Em Capela do Alto, a 136 km da capital paulista, um homem desceu de um carro, entrou num açougue e pegou uma encomenda sem apagar o cigarro.
Tradição. Na pequena Campina do Monte Alegre, a 223 km de São Paulo, o cumprimento da lei esbarra num hábito arraigado na cultura local: o cigarro de palha.
O tratorista Josias Pinheiro de Lima, de 58 anos, leva no bolso um pedaço de fumo de corda, um canivete pica-fumo e palha de milho. Ele considera "uma terapia" picar o fumo, enrolar o cigarro e "pitar devagarzinho, sem tragar". Agora, quando vai ao supermercado ou ao boteco, precisa ser lembrado de apagar o cigarro e prender sobre a orelha.
O mesmo incômodo persegue sua mulher, Maria de Lourdes, de 54, e a vizinha, a aposentada Maria Darci Miranda, de 75, fumante desde os Oito anos. "Meu pai era agricultor e fazia fumo de corda para vender." Ela lamenta tanto controle sobre uma coisa que, acredita, não faz mal. "O cigarro de palha não tem drogas, bem que eles podiam liberar."
Na cidade, a maioria dos bares e restaurantes não tem cartazes de proibido fumar. "Não precisa porque todo mundo já sabe que não pode", justificou o dono do Restaurante do Lago, Wadik Thome. Ele admitiu ter sido obrigado a chamar a atenção de clientes. "Mas é gente de fora."
Fiscais. Nas quatro cidades não foi registrada nenhuma autuação. O fiscal Domingos Hernandes, responsável pela fiscalização em Campina do Monte Alegre, disse que age em casos de denúncia, mas só houve uma, há mais de um ano: um homem embriagado fumava em um salão de baile. Como não quis apagar o cigarro, foi retirado por guardas municipais.
Em Angatuba a única denúncia registrada tinha endereço de outra cidade, segundo Gisele Guimarães, que responde pela fiscalização. Alambari e Capela do Alto não registraram denúncias. "A cidade (Alambari) é pequena, todos se conhecem, por isso ninguém denuncia", disse a diretora de Saúde, Elisângela Grando.
A prefeitura de Capela do Alto informou ter havido apenas uma blitz nos últimos seis meses. Os fiscais vistoriaram 18 estabelecimentos das 18h30 às 23h30 e não acharam irregularidades. Há apenas um funcionário para fiscalizar a lei, mas ele acumula outras funções.


Leonardo Rosa Lucas de Freita

Cristiane Faria de Miranda

1º B

Tabagismo passivo em bebês

·    Um risco 5 vezes maior de morrerem subitamente sem uma causa aparente (Síndrome da Morte Súbita Infantil);
·    Maior risco de doenças pulmonares até 1 ano de idade, proporcionalmente ao número de fumantes em casa.
Fumantes passivos também sofrem os efeitos imediatos da poluição tabagística ambiental, tais como, irritação nos olhos, manifestações nasais, tosse, cefaléia, aumento de problemas alérgicos, principalmente das vias respiratórias e aumento dos problemas cardíacos, principalmente elevação da pressão arterial e angina (dor no peito). Outros efeitos a médio e longo prazo são a redução da capacidade funcional respiratória (o quanto o pulmão é capaz de exercer a sua função), aumento do risco de ter aterosclerose e aumento do número de infecções respiratórias em crianças.
Os dois componentes principais da poluição tabagística ambiental (PTA) são a fumaça exalada pelo fumante (corrente primária) e a fumaça que sai da ponta do cigarro (corrente secundária). Sendo, esta última o principal componente da PTA, pois em 96% do tempo total da queima dos derivados do tabaco ela é formada. Porém, algumas substâncias, como nicotina, monóxido de carbono, amônia, benzeno, nitrosaminas e outros carcinógenos podem ser encontrados em quantidades mais elevadas. Isto porque não são filtradas e devido ao fato de que os cigarros queimam em baixa temperatura, tornando a combustão incompleta (IARC, 1987). Em uma análise feita pelo INCA, em 1996, em cinco marcas de cigarros comercializados no Brasil, verificou-se níveis duas 2 vezes maiores de alcatrão, 4,5 vezes maiores de nicotina e 3,7 vezes maiores de monóxido de carbono na fumaça que sai da ponta do cigarro do que na fumaça exalada pelo fumante. Os níveis de amônia na corrente secundária chegaram a ser 791 vezes superior que na corrente primária. A amônia alcaliniza a fumaça do cigarro, contribuindo assim para uma maior absorção de nicotina pelos fumantes, tornando-os mais dependentes da droga e é, também, o principal componente irritante da fumaça do tabaco (Ministério da Saúde, 1996).


Eliziane 1º B

Deixe essa DROGA!

Não tenha medo de tentar!

Não tema os sintomas da síndrome de abstinência. O organismo volta a funcionar normalmente sem a presença de substâncias tóxicas e alguns fumantes podem apresentar (varia de fumante para fumante) sintomas de abstinência como fissura (vontade intensa de fumar) dor de cabeça, tonteira, irritabilidade, alteração do sono, tosse, indisposição gástrica e outros. Esses sintomas, quando se manifestam, duram de 1 a 2 semanas.

Não tema a recaída

A recaída não é um fracasso. Comece tudo novamente e procure ficar mais atento ao que fez você voltar a fumar. Dê várias chances a você... até conseguir. A maioria dos fumantes que deixaram de fumar fez em média 3 a 4 tentativas até parar definitivamente.

Não tenha medo de engordar

Se a fome aumentar, não se assuste, é normal um ganho de peso de até 2 kg, pois seu paladar vai melhorando e o metabolismo se normalizando. De qualquer forma, procure não comer mais do que de costume. Evite doce e alimentos gordurosos. Mantenha uma dieta equilibrada com alimentos de baixa caloria, frutas, verduras, legumes etc. Prefira produtos diet / light e naturais. Beba sempre muito líquido, de preferência água e sucos naturais. Evite café e bebidas alcoólicas. Eles podem ser um convite ao cigarro.
O mais importante é escolher uma data para ser o seu primeiro dia sem cigarro. Este dia não precisa ser um dia de sofrimento. Faça dele uma ocasião especial e procure programar algo que goste de fazer para se distrair e relaxar.

Escolha um método para deixar de fumar

Parada Imediata

Você marca uma data e nesse dia não fumará mais nenhum cigarro. Esta deve ser sempre sua primeira opção.

Parada Gradual

Você pode utilizar este método de duas formas:

Reduzindo o número de cigarros.
Por exemplo: Um fumante de 30 cigarros por dia, no primeiro dia fuma os 30 cigarros usuais.
 
      No segundo - 25
      no terceiro - 20
      no quarto - 15
      no quinto - 10
      no sexto - 5

      O sétimo dia seria a data para deixar de fumar e o primeiro dia sem cigarros.


Retardando a hora do primeiro cigarro

      Por exemplo: no primeiro dia você começa a fumar às 9 horas,
      no segundo as 11 horas,
      no terceiro às 13 horas,
      no quarto às 15 horas,
      no quinto às 17 horas,
      no sexto às 19 horas,

      no sétimo dia seria a data para deixar de fumar e o primeiro dia sem cigarros.



Eliziane 1º B 

 

10 de nov. de 2010

Você reconhece quando alguém usa o tabaco?

A fumaça do cigarro tem um cheiro característico que é facilmente reconhecido; o hálito da pessoa também fica com um cheiro diferente. Algumas pessoas que fumam muito podem ficar com manchas amarelas nos dedos que seguram o cigarro. Pode-se também perceber o cheiro da fumaça na roupa. Neste caso as pessoas que estão ao lado de um fumante, mesmo não fumando ficam com as roupas cheirando a fumaça.
Jhonata 1°A

Fonte

Pode-se fumar na gravidez?


Quando a mãe fuma durante a gravidez "o feto também fuma", recebendo as substâncias tóxicas do cigarro através da placenta. Há aumento dos batimentos cardíacos no feto, e a criança ao nascer tem redução do peso, menor estatura e alterações neurológicas. O risco de aborto espontâneo e de parto prematuro é maior em gestantes que fumam. Aliás droga nenhuma combina com a gravidez, a não ser aquelas receitadas pelo médico.




Jhonata 1°A

Fonte

O que é síndrome de abstinência do tabaco?

A Síndrome de abstinência, que ocorre quando o indivíduo para de fumar, é um conjunto de sintomas como agitação, sudorese (suar muito), irritabilidade, tontura, insônia e dor de cabeça, nervosismo, irritabilidade. Estes sintomas chegam a demorar semanas.

Jhonata 1°A


Fonte

4 de nov. de 2010

O QUE ACONTECE COM AS PESSOAS QUE CONVIVEM COM QUEM FUMA?

 
Essas pessoas são conhecidas como "fumantes passivos". Dependendo da ventilação do local e da concentração de fumaça de cigarros, em oito horas uma destas pessoas pode aspirar o equivalente a 1 a 4 cigarros fumados. As crianças são as mais atingidas, apresentando maior freqüência de problemas respiratórios agudos.
Também foi demonstrado que filhos de pais que fumam têm risco aumentado de apresentar um câncer quando ficar adulto.


Stefany 1ºA

Tratamento para dependentes

Os melhores resultados são obtidos pelos pacientes muito motivados a parar de fumar e que fazem acompanhamento em centros de tratamento. As pessoas que se mantêm sem fumar por 5 a 10 anos têm os mesmos riscos de apresentar doenças associadas ao tabaco que não fumantes, ou seja, tornam-se iguais aos não fumantes. 
Natacha Cristina,Emagim , Jéssica taborda , Isabela 1ºD

Causas do tabagismo


A nicotina é a principal causadora da dependência do cigarro. Ela é encontrada em todos os derivados do tabaco (charuto, cachimbo, cigarro de palha, cigarros comuns, etc.) é a droga que causa dependência. Esta substância é psicoativa, isto é, produz a sensação de prazer, o que pode induzir ao abuso e à dependência. Ao ser ingerida, produz alterações no cérebro, modificando assim o estado emocional e comportamental dos indivíduos, da mesma forma como ocorre com a cocaína, heroína e o álcool.
Com a ingestão contínua da nicotina, o cérebro se adapta e passa a precisar de doses cada vez maiores para manter o mesmo nível de satisfação que tinha no início. Esse efeito é chamado de tolerância à droga. Com o passar do tempo, o fumante passa a ter necessidade de consumir cada vez mais cigarros. De tal forma que, a quantidade média de cigarros fumados na adolescência, nove por dia, na idade adulta passa a ser de 20 cigarros por dia. Com a dependência, cresce também o risco de se contrair doenças crônicas e debilitantes, que podem levar à invalidez e à morte.

Jessica J.1A

É POSSÍVEL LIBERTAR-SE


Milhões de pessoas conseguiram se libertar do vício da nicotina. Se você fuma, você também poderá largar esse hábito prejudicial.
Aqui vão algumas dicas:
  • Saiba de antemão o que esperar. Os sintomas de abstinência podem incluir ansiedade, irritabilidade, tontura, dor de cabeça, insônia, distúrbios estomacais, fome, fortes desejos de fumar, talvez por causa de um momento estressante (lembre-se de que o impulso em geral passa dentro de cinco minutos), dificuldade de concentração e tremores. Isso não é nada confortável, mas os sintomas mais intensos duram apenas alguns dias e vão desaparecendo à medida que o corpo vai se livrando da nicotina.
  • Analise sua rotina para ver quando você procurava um cigarro e altere esse padrão, pois a mente estava condicionada por comportamentos associados ao fumo. Por exemplo, se fumava logo após as refeições, crie a determinação de levantar-se logo em seguida e caminhar ou lavar os pratos. Se estiver desanimado por causa de recaídas, não desista.
    O importante é continuar tentando.
  • Parar de fumar é uma coisa. Largar de uma vez por todas o fumo é outra coisa. Estabeleça alvos de abstinência: um dia, uma semana, três meses, para daí então parar de fumar para sempre.
  • Se a idéia de engordar o incomoda, lembre-se de que os benefícios de parar de fumar superam esses quilinhos a mais. É bom ter frutas e hortaliças à disposição. E beba muita água.

    E falando em benefícios ao parar de fumar saiba mais sobre isso:
  • Vinte minutos depois de deixar o cigarro, a pressão arterial e os batimentos cardíacos retornam ao normal
  • Um dia depois de largar o vício, as chances de infarto começam a se reduzir
  • Após três dias, há um aumento da capacidade respiratória
  • De duas a 12 semanas a circulação sangüínea melhora
  • No intervalo de 1 a 9 meses a tosse e as infecções das vias aéreas vão cessando. A capacidade física melhora
  • Em um ano diminui o risco de doença coronariana em 50% Em dez anos caem as chances do aparecimento de câncer
No período de dez a 15 anos o perigo de desenvolver problemas cardíacos se iguala ao de uma pessoa que nunca fumou.






Fonte



Janaina 1A

A Praga se Espalha Pelo Mundo


     A África, a Europa Oriental e a América Latina são o alvo dos fabricantes ocidentais de cigarro, que vêem nos países em desenvolvimento uma gigantesca oportunidade comercial. Mas a populosa Ásia é de longe a maior mina de ouro de todos os continentes. Só a China atualmente tem mais fumantes do que toda a população dos Estados Unidos – 300millhões. Eles fumam o total assombroso de 1,6 trilhões de cigarro por ano, um terço do total consumido no mundo!

“Os médicos dizem que as implicações do estouro do fumo na Ásia são nada menores que aterradoras”, diz o jornal New York Times Richard Peto calcula que, dos dez milhões de mortes relacionadas com o fumo que se espera que ocorram todo ano nas próximas ou três décadas, dois milhões se darão na China. Cinqüenta milhões de crianças chinesas hoje vivas podem vir a morrer de doenças ligadas ao fumo, diz Peto. O Dr.Nigel Gray resumiu isso nas seguintes palavras: “A história do fumo nas últimas cinco décadas na China e na Europa Oriental condena esses países a uma grande epidemia de doenças ligadas ao fumo.

     “Como pode um produto que é a causa de 400 mil mortes prematuras por ano nos EUA, um produto que o Governo norte-americano quer a todo custo que seus cidadãos deixem de consumir, de repente tornar-se diferente fora das fronteiras americanas?!”, perguntou o Dr.Prakit Vateesatokit, da Campanha Antifumo da Tailândia. “Será que a saúde se torna irrelevante quando o mesmo produto é exportado para outros países?.

      A próspera indústria de tabaco tem no governo dos Estados Unidos um aliado poderoso. Juntos lutam para ganhar terreno no exterior, especialmente nos mercados asiáticos. Por anos os cigarros americanos foram impedidos de entrar no mercado do Japão, Taiwan (Formosa), Tailândia e outros países, porque alguns desses governos tinham seus próprios monopólios sobre produto do tabaco. Grupos antifumo protestam contra as importações, mas a administração norte-americana usou uma arma persuasiva: tarifas punitivas .

      A partir de 1985, sobre intensa pressão do Governo dos Estados Unidos, muitos países asiáticos abriram as portas, e os cigarros americanos estão invadindo o mercado. As exportações americanas de cigarro para a Ásia aumentaram 75% em 1988.
      Talvez as vítimas mas trágicas da competitividade no mundo do fumo sejam as crianças um estudo divulgado na revista The Journal of the American Medical Association diz que “as crianças e os adolescente constituem 90% de todos os novos fumantes.

      Um artigo na revista U.S.News & Would Report calcula em 3,1 milhões a quantidade de fumantes adolescente nos Estados Unidos. Todo dia, 3.000 jovens começam a fumar – 1.000.000 por ano. A publicidade de certo cigarro apresenta a imagem de um personagem de desenhos animados, muitas vezes com um cigarro na boca, um camelo que adora se divertir e vive atrás dos prazeres da vida. Essa publicidade é acusada de engodar crianças e adolescentes, tornando-os escravos da nicotina, antes que compreendam os riscos para a saúde. Em apenas três anos de divulgação dessa publicidade, o fabricante teve um aumento de 64% nas vendas para adolescentes. Um estudo realizado na Faculdade de Medicina da Geórgia (EUA) constatou que 91% das crianças de seis anos de idade que foram avaliadas conheciam esse camelo fumante.

      Outro personagem muito conhecido no mundo do cigarro é o cowboy machão, despreocupado, cuja mensagem, nas palavras de um rapaz, é: “quando você está fumando, ninguém o segura”. Consta que o produto de consumo mais vendido no mundo é um cigarro que controla 69% do mercado entre os fumantes adolescentes e que a marca que mais investe em publicidade. Como um incentivo a mais, todo maço traz cupons que podem trocados por jeans, bonés e roupas esportivas do gosto da moçada.

      Reconhecendo o tremendo poder da publicidade, grupos antifumo conseguiram que se proibissem em muitos países os anúncios publicitários de cigarro na televisão e no rádio. Mas um jeito que os espertos anunciantes de cigarro acharam de driblar o sistema foi colocar outdoors em pontos estratégicos em eventos esportivos. É por isso que numa partida de futebol televisionada para uma grande audiência de jovens talvez apareça, em primeiro plano, a imagem do jogador favorito desses telespectadores, prestes a fazer uma jogada, e em segundo plano, sorrateiramente, um enorme outdoor.

      Aqui no Brasil, a minissérie Presença de Anita , chamou a atenção aos vários cigarros consumidos pela protagonista de apenas 18 anos. A representação foi tamanha, ao ponto da própria atriz tornar-se dependente. A mensagem descarada é que fumar dá prazer, boa forma, virilidade e popularidade. “Onde eu trabalhava”, disse um consultor de publicidade, “tentávamos de tudo para influenciar a garotada de 14 anos a começar a fumar”. Os anúncios na Ásia apresentam ocidentais atléticos, saudáveis e cheios de juventude, divertindo-se a valer em praias e quadras esportivas – fumando, é claro. “Top models e estilos de vida ocidentais criam padrões glamorosos a imitar”, comentou um informe de marketing, “e os fumantes asiáticos nunca se fartam disso”.


Jessica Jhennifer 1ºA

2 de nov. de 2010

Cigarro

O QUE COMPÕE A FUMAÇA DO CIGARRO?

Os componentes gasosos da fumaça como o monóxido de carbono (CO) e dióxido de carbono (CO2), são os responsáveis pela diminuição de oxigênio para os órgãos dos fumantes. Nicotina e alcatrão compõem a porção particulada da fumaça e depositam-se nos pulmões. A nicotina é responsável pelos efeitos prazeirosos do cigarro, pela dependência, pelo cheiro e cor marrom característicos do tabaco. Além da nicotina presente nas folhas de tabaco, cerca de 4.000 compostos são produzidos pela queima do cigarro, sendo o mais importante o alcatrão, que é cancerígeno.

QUAIS SÃO OS EFEITOS AGRADÁVEIS DO CIGARRO?

Os sintomas psicológicos e físicos do cigarro são bastante importantes e responsáveis pela dependência. Há maior clareza de pensamentos, maior atenção e capacidade de concentração, assim como o aumento da memória. Parecem também diminuir a irritabilidade e agressividade., relaxar a musculatura e diminuir o apetite.

QUAIS AS DOENÇAS QUE SÃO OCASIONADAS PELO FUMO?

Doenças isquêmicas do coração (como angina de peito ou infarto do miocárdio), isquemias ou hemorragias cerebrais, doença pulmonar obstrutiva crônica, e cânceres de pulmão, boca, laringe, esôfago e bexiga são as doenças relacionadas ao uso crônico do fumo e que levam à morte tanto de homens como de mulheres. As crianças que fumam faltam mais à escola do que as que não fumam, e têm mais propensão a doenças pulmonares. Quanto mais cedo o jovem se tornar fumante freqüente, maior a propensão para desenvolver doenças graves como as descritas acima.

O FUMO PRODUZ DEPENDÊNCIA?

Tanto a tolerância aos efeitos adversos agudos do cigarro, como a síndrome de abstinência assinalam a dependência à nicotina e contribuem para manter o hábito de fumar. A síndrome de abstinência ocorre depois das primeiras horas do último cigarro. O aumento de peso e a compulsão ( o desejo irreprimível de fumar) são manifestações tardias da retirada. Um quarto das pessoas relatam desejo de fumar até 5 a 9 anos depois de pararem. Portanto, as manifestações de abstinência são a principal causa para que a pessoa volte a fumar.

O QUE ACONTECE COM AS PESSOAS QUE CONVIVEM COM QUEM FUMA?

Estas pessoas são conhecidas como "fumantes passivos". Dependendo da ventilação do local e da concentração de fumaça de cigarros, em oito horas uma destas pessoas pode aspirar o equivalente a 1 a 4 cigarros fumados. As crianças são as mais atingidas, apresentando maior freqüência de problemas respiratórios agudos.
Também foi demonstrado que filhos de pais que fumam têm risco aumentado de apresentar 
um câncer quando ficar adulto.


 Angélica 1ºA